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domingo, março 4

O NÓ DO AFETO



O NÓ DO AFETO

    Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

   Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças

  Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo,durante a semana.Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo.

  Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família.Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo.    Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.O nó era o meio de comunicação entre eles.A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente.E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.Para que haja a comunicação é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?Pense nisso!

Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir a seu filho a sua presença.         Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama.Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos.           Pense nisso, mas, pense agora!



domingo, dezembro 4

Mensagem - AS TRÊS ÁRVORES


 






  Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam com o que seriam depois de grandes...






  A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.








A segunda olhou para o riacho e suspirou:


- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.


  A terceira árvore olhou o vale e disse:

- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

  Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.


  Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!
Que pena!

  A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais,
coberto de feno.

  A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca,
carregando pessoas e peixes todos os dias.

  E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

  E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?

  Mas, numa certa noite,


cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.


  E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o
maior tesouro do mundo!

  A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que  acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "PAZ"!

  E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.

  Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel.


  Mas logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

  As árvores haviam tido sonhos...
Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

  Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.

  É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos,
termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós...



Mensagem - OS TRÊS CONSELHOS

  Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.  Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: “Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar  um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você. ”
    Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte:  “Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho”.
Tudo combinado.
    Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:
“Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.”
    O patrão então lhe respondeu:
“Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora.
    Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos; se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta. ”
    Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: “QUERO OS TRÊS CONSELHOS.” O patrão novamente frisou: “Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.” E o empregado respondeu: “Quero os conselhos.”
O patrão então lhe falou:
  1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
  2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
  3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: “AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, estes dois são para você comer durante a viagem e este terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa”. O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
    Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: “Pra onde você vai?”
    Ele respondeu: “Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada.”
    O andarilho disse-lhe então: “Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias.”
    O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
    Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se.
     Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
    De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor.      Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
    Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia escutado gritos durante a noite, e ele respondeu que sim. O hospedeiro perguntou-lhe se não estava curioso a respeito, e ele respondeu que não. O hospedeiro prosseguiu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite… e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.”
    O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada… Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
    Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
    Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele pensou: “NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA”.
    Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente.     Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos lhe diz: “Eu fui fiel a você e você me traiu…” Ela espantada lhe responde: “Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos!” Ele então lhe perguntou: “E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?”
“AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade.” Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.  Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão.
APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e, ao abrí-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação!
    Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…
    Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará… Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois…
    Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e que, principalmente, não se esqueça de CONFIAR em DEUS… (mesmo que a vida, muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança).

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