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quarta-feira, junho 6

Mensagem - Eu sou um catequista feliz


Eu sou um catequista feliz
Alberto Meneguzzi


A questão é ser feliz. Você, como catequista, sente-se feliz?

Não falo apenas pelo fato de você atuar com a catequese de alguma forma, mas  sim, pelas coisas e situações que acontecem na sua vida.

Como anda o seu entusiasmo?

Você é do tipo de pessoa que edifica ou que destrói?

Seus pensamentos procuram soluções ou apontam sempre na direção do abismo?

A questão é ser feliz. Um catequista triste torna-se uma pedra preciosa sem brilho.

Mas de que forma ser feliz? Como encontrar a verdadeira felicidade se o que encontramos na catequese em muitos lugares são pais pouco presente, catequistas desanimados, jovens e crianças dispersam e sem vontade alguma de falar das coisas de Deus?

A questão é ser feliz. Mas, de que forma, afinal?

A catequese trás felicidade ou  eu preciso antes de qualquer coisa ter o carro do ano,  a casa própria, dinheiro aplicado em ações, ser um consumista ao extremo? É isso a verdadeira felicidade?

Conheço catequistas ricos na conta bancária, mas pobres na relação com as pessoas.

Conheço catequistas pobres, que vivem com enormes dificuldades, mas ricos na relação com as crianças e com os jovens na catequese. Isso é muito relativo, não serve como regra.

Existem diversas razões para buscarmos a felicidade e  na verdade, estamos sempre em busca dela. Acho que inconscientemente é isso que procuramos quando aceitamos o convite para sermos catequista. Se é isso que de fato buscamos, porque não sermos felizes? Porque tanta  cara amarrada? Porque as reclamações constantes disso ou daquilo? Porque a falta de vontade e de empenho em participar de reuniões de formação e encontros com os demais catequistas? Porque a lamentação constante da ausência dos pais? Porque a falta de oração? Você não se sente bem sendo catequista? Seus encontros são motivos de preocupação, desânimo, apatia? O que está acontecendo com você? Já parou para pensar? O problema é com você, seus propósitos, sua fé, seu entusiasmo, ou com o mundo?

Não consigo imaginar um catequista infeliz. Podem existir problemas no casamento, no trabalho em diversas outras situações,  e isso existe, é da vida, faz parte do contexto. Mas na catequese, é inconcebível um catequista triste, apático, que sempre ameaça desistir na primeira dificuldade. E sabe por que eu não admito isso? Simplesmente pelo fato de atuarmos numa tarefa divina, numa missão linda. O convite que recebemos para sermos catequistas também é, em contrapartida, divino. Tem como ser infeliz numa tarefa dessas? Tem como estar sempre reclamando de tudo e todos, sendo catequista, querendo encaminhar jovens, crianças e adultos, para um novo projeto?

O simples fato de sermos escolhidos para esta missão, é motivo de júbilo, de felicidade.

Sou feliz com os meus anjos da crisma. Acolho eles sempre com um sorriso. Amo também os mais rebeldes. Rezo por eles quando posso. Dialogo com os seus pais. Sei onde eu quero chegar mesmo com a minha catequese mesmo com um turbilhão de coisas acontecendo na minha vida pessoal e profissional. Aprendi a não exigir tanto de mim. Não sou perfeito, ou o sabichão que tem fórmulas prontas para a catequese. Nada disso!

Mas não sou um mau humorado que vive reclamando de tudo e que está procurando um motivo para desistir da catequese.

A questão é ser feliz, e felicidade para mim, é poder ser útil.

E utilidade tem haver com entusiasmo. E entusiasmo tem haver com fé. E fé, tem haver com Deus.

E tendo haver com Deus, tem como ser infeliz? Eu sou feliz sendo catequista.


fonte: catolicanet.com

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